PSL pune 18 deputados, dissolve diretório e cargo de Bolsonaro

Publicado em: 03/12/2019 às 14:42 | Atualizado em: 03/12/2019 às 14:50
O Diretório Nacional do PSL confirmou, nesta terça-feira (3), punição a 18 deputados da sigla ligados ao presidente da República, Jair Bolsonaro. O deputado Eduardo Bolsonaro e mais três parlamentares foram punidos com 12 meses de suspensão das atividades e o diretório de São Paulo foi dissolvido.
De acordo com as informações publicadas no portal G1, as penas vão de advertência até suspensão das atividades partidárias por 12 meses e foram recomendadas pela Executiva Nacional da legenda na semana passada.
Nesta terça, o diretório homologou as punições.
O racha no PSL se agravou após o presidente Jair Bolsonaro fazer críticas públicas ao presidente do partido, Luciano Bivar (na foto, Jair Bolsonaro e Luciano Bivar nos tempos de paz).
A ala bivarista passou a acusar os deputados ligados a Bolsonaro de ataques à legenda e de indisciplina.
O presidente e um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro, segundo o G1, pediram desfiliação da legenda e pretendem migrar para um novo partido, que se chamará Aliança pelo Brasil.
Os cerca de 20 deputados do PSL ligados a Bolsonaro também devem se filiar a ele, após a criação da sigla.
O Valor Econômico publicou que Diretório Nacional do PSL também aprovou a dissolução do diretório estadual do partido em São Paulo. Com isso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deixa de ser presidente do partido no estado.
Pela decisão do comando do PSL, estão suspensas as atividades partidárias de:
- Bibo Nunes: 12 meses
- Alê Silva: 12 meses
- Bia Kicis: 6 meses
- Carla Zambelli: 6 meses
- Carlos Jordy: 7 meses
- Daniel Silveira: 12 meses
- Eduardo Bolsonaro: 12 meses
- General Girão: 3 meses
- Filipe Barros: 6 meses
- Junio Amaral: 3 meses
- Luiz Philippe de Órleans e Bragança: 3 meses
- Márcio Labre: 6 meses
- Sanderson: 10 meses
- Vitor Hugo: 7 meses
Outros quatro deputados foram punidos com advertência. São eles:
- Aline Sleutjes;
- Chris Tonietto;
- Hélio Lopes;
- Coronel Armando.
Leia mais sobre a crise no PSL no G1
Foto: Assessoria de Jair Bolsonaro/janeiro/2018