Juíza condena “pau mandado” do PSDB, e Gilmar Mendes entra em cena

Publicado em: 28/02/2019 às 19:22 | Atualizado em: 28/02/2019 às 19:22

A juíza Maria Isabel do Prado, da Justiça Federal de São Paulo, condenou Paulo Vieira de Souza (foto), conhecido como Paulo Preto, a 27 anos de prisão, sendo que sete terão que ser cumpridos em regime fechado.  O ministro Gilmar Mendes, do STF, pede informações da condenação.

O condenado é apontado pelas investigações como operador para esquemas de corrupção do PSDB. As informações são do IG – Último Segundo.

Paulo Preto foi condenado pela formação de cartel de empreiteiras para a construção do Rodoanel.

Ele já havia sido preso no último dia 19, na 60ª fase da Lava Jato, que apura esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o ex-diretor da estatal paulista de infraestrutura rodoviária.

De acordo com as investigações, o ex-diretor da Dersa foi escalado pelo setor de Operações Estruturadas da Odebrecht – o chamado ‘setor da propina’ – para atuar na operação de lavagem de dinheiro da empreiteira entre os anos de 2010 e 2011.

Essa relação se deu após indicação do doleiro Adir Assad, cujos depoimentos em delação premiada foram um dos principais fatores que levaram à deflagração da nova fase da Lava Jato.

Segundo Assad, o nome de Paulo Preto foi recomendado à Odebrecht porque ele possuía grande quantidade de dinheiro em espécie: cerca de R$ 110 milhões.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes pediu, nesta quinta-feira (28), informações à Justiça Federal em Curitiba sobre Paulo Preto para decidir soltura ou não dele.

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Foto:  José Cruz/ABr/arquivo