Voltam a explodir no Amazonas casos de novas contaminações da covid
Às vésperas de entrar em nova fase de flexibilização das medidas de restrição a atividades não essenciais, o estado tem 85% de leitos de UTI ocupados
Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 06/03/2021 às 09:33 | Atualizado em: 08/03/2021 às 18:17
Conforme a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), o Amazonas confirmou em testes de 10h de quinta até às 10h de sexta (5) que mais 2.355 pessoas como casos de novas contaminações pelo coronavírus (covid). Assim, o estado alcançou 322,2 mil infectados pelo vírus desde março de 2020.
Além disso, há 35.963 pessoas confirmadas com a doença que são tratadas em casa.
Dentre as consequências do efeito da epidemia, a conta de mortos chegou a 11.299 na sexta, com mais 57 vidas perdidas.
Outra é retratada nas internações, que 1.136 pacientes hospitalizados. Desses, 461 ocupam leitos de UTI.
Dessa forma, a taxa de ocupação das UTI da rede pública estava nesta sexta em 85%, das mais altas do país.
A partir de hoje, a FVS regride a classificação dos 61 municípios do interior do estado quanto à força de transmissão do vírus. Estava em roxa (muito alta) e agora passou para vermelha (alta), a mesma em que já se encontra a capital Manaus.
Este balanço e os do final de semana antecedem, contudo, maior flexibilização de atividades econômicas não essenciais a partir de segunda, dia 8.
Por exemplo, a volta das viagens intermunicipais, tanto de barco quanto de ônibus e táxis. Além disso, outras atividades estão liberadas, como flutuantes, salões de beleza, academias.
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Mortalidade e letalidade
A taxa de mortalidade do Amazonas é de 271 para cada grupo de 100 mil habitantes. O estado tem mais de 4,2 milhões, com mais de 50% morando na capital.
Já o índice de letalidade da covid no estado, que é o cálculo do número de mortos diante do de contaminados, é igualmente alto: 3,48%. Em Manaus o vírus é mais letal ainda: 5,34%. Assim sendo, a taxa de mortalidade ficou igualmente elevada: 365 vítimas a cada 100 mil habitantes.
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil