Em desvantagem na cota, deputadas querem mudar Fundo Eleitoral

Publicado em: 09/09/2019 às 15:31 | Atualizado em: 09/09/2019 às 15:34
A bancada feminina na Câmara se articula para alterar as regras da distribuição Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral, para 2020.
Várias propostas começam a ser apresentadas de modo a melhorar a cota das candidaturas femininas e regras mais rigorosas na sua distribuição. A lei estabelece 30% do fundo para as mulheres.
Sob o argumento de que a parcela das candidatas é insuficiente para uma paridade na representação política, segundo o Uol, a bancada feminina se articula para propor mudanças no fundo, criado no ano passado e com previsão orçamentária de R$ 1,8 bilhão para 2020.
De acordo com Uol, citando o Estadão, há pelo menos três propostas em discussão na Câmara.
Mas o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não quer levar adiante mudanças sem o aval da bancada feminina, que está dividida.
Líder da bancada, Dorinha Seabra (DEM-TO) defende regras mais rígidas para a distribuição do Fundo Eleitoral.
“A regra é aberta demais. Não tem definido se deve ser para todos os estados, se deve haver uma divisão equilibrada, se pode concentrar na candidatura de vices. Tem candidata que fica sem nada”, disse na publicação do Uol.
A primeira secretária da Câmara, Soraya Santos (PP-RJ), discorda. “Não tem como regular, porque isso é discussão interna dos partidos. Seria invasão de competência”.
Foto: Reprodução/Mídia Ninja