Barroso dá fôlego a Temer para se defender de acusação em porto

Publicado em: 27/02/2018 às 16:44 | Atualizado em: 27/02/2018 às 16:44

O presidente Michel Temer ganhou fôlego para se defender da acusação de ter beneficiado uma empresa portuária no litoral paulista em troca de propina.

O ministro Luís Roberto Barroso (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta terça-feira (27), prorrogar por 60 dias o inquérito que tem o presidente entre os investigados.

A prorrogação das investigações foi pedida pela Polícia Federal no último dia 20.

Consultada, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou favoravelmente.

Sobre o diretor-geral da PF, Fernando Segovia, Barroso afirmou que ele já manifestou “por escrito nos autos, e oralmente perante este relator, o compromisso de não interferir em qualquer medida no inquérito em curso. Considero-o, portanto, devidamente ciente de que deve se abster de qualquer pronunciamento a respeito.”

 

O inquérito

O inquérito foi aberto em setembro do ano passado com base nas delações de Joesley Batista, dono do grupo J&F, e de Ricardo Saud, ex-executivo do grupo.

As investigações apuram o suposto pagamento de propina na edição, por Temer, de um decreto relacionado ao setor de portos.

De acordo com as investigações, a empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos (SP), teria sido beneficiada.

Temer e a empresa negam a acusação.

Fonte: G1

 

Foto: SCO/STF