Ministro critica juíza, amiga de Moro, por liberar sigilo de operação

O Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, expressou críticas à juíza Gabriela Hardt da 9ª Vara Federal de Curitiba, responsável por levantar o sigilo da decisão que levou à operação contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), na última quarta-feira (22), realizada pela Polícia Federal (PF).

As investigações indicam que a organização criminosa planejava sequestrar e assassinar servidores públicos e autoridades, incluindo o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

Pimenta questionou a ação da juíza em retirar o sigilo do inquérito, afirmando que expôs as investigações e as atrapalhou, já que as apurações ainda estavam em curso e envolviam um tema sensível de organizações criminosas.

Ele também questionou os motivos de Hardt para retirar o sigilo, afirmando que isso poderia estar relacionado à narrativa de um amigo (o senador Sergio Moro).

Pimenta destacou a importância do inquérito, que tratava de uma perigosa organização criminosa e não deveria ser prejudicado por interesses pessoais.

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Ele enfatizou que a Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário são instituições do Estado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também criticou a operação da PF, afirmando que era uma “visível armação” e sugerindo que poderia ser uma ação de Moro.

Moro respondeu às críticas de Lula, questionando sua decência e comportamento e enfatizando o respeito à liturgia do cargo e ao combate contra agentes da lei.

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Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados.