WhatsApp confirma envio ilegal de mensagens na eleiĂ§Ă£o de 2018

Publicado em: 08/10/2019 Ă s 17:20 | Atualizado em: 08/10/2019 Ă s 17:20
O gerente de polĂticas pĂºblicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, confirmou em palestra na ColĂ´mbia, na Ăºltima sexta-feira, dia 4, que o aplicativo sabe que, nas eleições do ano passado no Brasil, empresas enviaram mensagens em grandes quantidades a grupos.  As informações sĂ£o do Portal G1.
A aĂ§Ă£o violou as regras do serviço para chegar a pĂºblicos maiores.
Segundo Supple, que falou durante evento sobre jornalismo da FundaĂ§Ă£o Gabo, em MedellĂn,  o WhatsApp estĂ¡ ciente dessas ameaças.
De acordo com o G1, o serviço de mensagens enviou nota, afirmando que “antes do segundo turno da eleiĂ§Ă£o do ano passado, o WhatsApp anunciou que jĂ¡ tinha banido centenas de milhares de contas por tentativa de envio em massa ou automatizado de conteĂºdo durante o perĂodo eleitoral”.
Entre os nĂºmeros bloqueados estavam contas usadas pelas agĂªncias Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market.
As quatro foram citadas em reportagem do jornal Folha de S.Paulo, que afirmou que elas foram contratadas por apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) para supostamente disparar pacotes de mensagens contra o PT.
Lei eleitoral
A prĂ¡tica de envio em massa de mensagens eleitorais, em tese, pode ser ilegal, caso seja considerada pela Justiça doaĂ§Ă£o de campanha feita por empresas. Desde 2015, empresas estĂ£o proibidas de fazer doaĂ§Ă£o eleitoral.
Leia matéria no G1.
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Foto: ReproduĂ§Ă£o/ Metro Jornal