Vice de SĂ£o Paulo Ă© negacionista e participou dos atos golpistas

Ricardo Mello, coronel da PM e vice-prefeito de SĂ£o Paulo, esteve em manifestações prĂ³-intervenĂ§Ă£o militar em 2022 e tem um histĂ³rico de posições polĂªmicas

Publicado em: 28/10/2024 Ă s 20:05 | Atualizado em: 28/10/2024 Ă s 20:05

O coronel da PolĂ­cia Militar de SĂ£o Paulo, Ricardo Mello, eleito vice-prefeito de SĂ£o Paulo no Ăºltimo domingo (27/10), jĂ¡ participou de atos com teor golpista. Indicado Ă  chapa do prefeito reeleito Ricardo Nunes por Jair Bolsonaro, Mello esteve em uma manifestaĂ§Ă£o prĂ³-intervenĂ§Ă£o militar em 2022, que rejeitava a derrota de Bolsonaro nas eleições.

Em novembro de 2022, Mello esteve presente em uma manifestaĂ§Ă£o em frente ao Comando Militar do Sudeste, em SĂ£o Paulo, que defendia a intervenĂ§Ă£o militar e rejeitava a derrota de Bolsonaro para Lula.

O evento ocorreu em sintonia com os bloqueios ilegais promovidos por bolsonaristas em rodovias federais.

Na Ă©poca, Mello era presidente da Companhia de Entrepostos e ArmazĂ©ns Gerais de SĂ£o Paulo (Ceagesp), uma empresa pĂºblica federal.

Nas redes sociais, ele publicou: “Ou ficar Ă  pĂ¡tria livre ou morrer pelo Brasil”. Durante o protesto, apoiadores de Bolsonaro prĂ³ximos a Mello seguravam faixas pedindo “intervenĂ§Ă£o federal”.

Em BrasĂ­lia, manifestações semelhantes ocorreram em frente ao Quartel-General do ExĂ©rcito, de onde partiu a maioria dos envolvidos nos ataques Ă s sedes dos TrĂªs Poderes, no episĂ³dio de 8 de janeiro.

Durante sua gestĂ£o na Ceagesp, em 2021, Mello foi acusado de forçar um funcionĂ¡rio a pedir demissĂ£o sob ameaça de prisĂ£o, segundo informações da imprensa.

AlĂ©m disso, o novo vice-prefeito de SĂ£o Paulo manifestou posições contrĂ¡rias Ă  vacinaĂ§Ă£o contra a covid-19, pediu o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu que as abordagens policiais deveriam seguir protocolos diferentes em Ă¡reas ricas e pobres da cidade.

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Foto: reproduĂ§Ă£o