Venezuelanos e cubanos sĂ£o maioria dos refugiados no paĂs
Apenas no ano passado, 77.193 novas pessoas foram reconhecidas refugiadas pelo governo brasileiro

Publicado em: 13/06/2024 Ă s 18:42 | Atualizado em: 13/06/2024 Ă s 18:42
Migrantes venezuelanos e cubanos estĂ£o entre a maioria das 143.033 de pessoas que estavam refugiadas no Brasil em 2003.
Os dados constam no relatĂ³rio do ObservatĂ³rio das Migrações Internacionais (OBMigra), que Ă© vinculado ao MinistĂ©rio da Justiça e Segurança PĂºblica (MJSP).
O nĂºmero representa um aumento de é 117,2% quando comparado ao ano de 2022.
Apenas no ano passado, 77.193 novas pessoas foram reconhecidas refugiadas pelo governo brasileiro. Desse total, 97,5% eram migrantes vindos da Venezuela e outros 1,2% eram de cubanos. Â
Os homens corresponderam a 51,7% do total de refugiados reconhecidos pelo Brasil, enquanto as mulheres representaram 47,6%.
Ao considerar a faixa etĂ¡ria, do total de pessoas que tiveram o refĂºgio reconhecido, 44,3% eram crianças, adolescentes e jovens com atĂ© 18 anos de idade.
No mesmo sentido, tanto os homens (35,4%) como as mulheres (37,2%) se encontravam no grupo de idade menor que 15 anos.
Refugiados sĂ£o pessoas que saem, de modo forçado, do paĂs de origem e o retorno pode colocar a integridade fĂsica em risco.
O refĂºgio Ă© uma proteĂ§Ă£o legal internacional.
No Brasil, a proteĂ§Ă£o Ă© oferecida para casos de perseguiĂ§Ă£o por motivos de raça, religiĂ£o, nacionalidade, opiniões polĂticas. Ou ainda, para pessoas oriundas de paĂses que enfrentam graves cenĂ¡rios de violaĂ§Ă£o dos direitos humanos.Â
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Foto: Leandra Felipe/ABr