TikTok, empresa chinesa, sai de Hong Kong por causa das leis de Pequim
Governo chinĂªs determinou que as empresas de mĂdia social que atuam em Hong Kong disponibilizem os dados de usuĂ¡rios

Publicado em: 07/07/2020 Ă s 13:53 | Atualizado em: 07/07/2020 Ă s 14:02
Nesta terça-feira (07), o TikTok anunciou que sairĂ¡ de Hong Kong dentro de alguns dias.
A empresa segue tendĂªncia de outras gigantes globais da tecnologia.
As empresas tentam descobrir como operar na cidade sob as nova regras de segurança impostas por Pequim.
Leia mais
Descoberto em porcos na China novo vĂrus que pode virar pandemia
As principais empresas de internet dos Estados Unidos, Facebook, Microsoft, Google e Twitter, anunciaram que suspenderam o processamento de solicitações de dados de usuĂ¡rios.
A aĂ§Ă£o foi solicitada pelas autoridades de Hong Kong.
Os grupos estudam a nova legislaĂ§Ă£o.
MĂdias sociais bloqueadas na China
As plataformas de mĂdia social das empresas norte-americanas geralmente sĂ£o proibidas na China.
O acesso Ă© bloqueado por um firewall.
A maioria operava livremente em Hong Kong.
Para as empresas, a nova regra ameaça liberdades que existiam hĂ¡ dĂ©cadas.
Empresa Ă© chinesa
O anĂºncio desta terça-feira (07) do TikTok sobre seu plano de sair de Hong Kong Ă© notĂ³rio porque o aplicativo pertence a uma empresa chinesa, mas opera apenas fora da China continental.
A controladora do TikTok, a ByteDance, administra um serviço semelhante e separado na China, enquanto afirma que o TikTok se destina a atrair usuĂ¡rios de todo o mundo.
A saĂda da empresa de Hong Kong significa que os usuĂ¡rios da cidade, como os da China continental, serĂ£o agora excluĂdos da versĂ£o global.
O secretĂ¡rio de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na segunda-feira que Washington estĂ¡ considerando proibir o TikTok nos Estados Unidos.
Questionado sobre se os norte-americanos deveriam fazer o download do aplicativo, ele disse Ă Fox News:
“Somente se vocĂª quiser suas informações privadas nas mĂ£os do Partido Comunista ChinĂªs.”
Leia mais CNN Brasil
Foto: Dado Ruvic/Reuters