Tarifa de Trump é arma de coerção ao Brasil, critica China

Porta-voz da China, Mao Ning, se manifesta após anúncio de taxa de 50% dos EUA e condena interferência nas relações internacionais.

Publicado em: 11/07/2025 às 14:12 | Atualizado em: 11/07/2025 às 14:12

A reação da China ao tarifaço de Donald Trump contra o Brasil não demorou. Nesta sexta-feira (11), o Ministério das Relações Exteriores chinês condenou a nova medida e afirmou que tarifas não devem ser usadas como forma de coerção, intimidação ou interferência. Segundo a porta-voz Mao Ning, a soberania e a não-intervenção são pilares da ONU que precisam ser respeitados.

Embora não tenha citado diretamente o Brasil, o chanceler Wang Yi reforçou a crítica. Ele declarou que a escalada tarifária dos Estados Unidos “mina a ordem do comércio internacional” e compromete o equilíbrio econômico global.

A manifestação ocorreu dois dias depois que Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

O governo divulgou a decisão logo após o encerramento da cúpula do Brics, realizada no Rio, grupo que também inclui a China.

O republicano chegou a ameaçar todos os membros do bloco com uma taxa de 10%, apenas por fazerem parte da aliança. “Se eles quiserem jogar esse jogo, tudo bem. Mas eu também sei jogar”, afirmou.

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Foto: divulgação