STF e Rede mantêm pressão a Bolsonaro e exigem novas explicações

No caso da Anvisa, o ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para Bolsonaro se manifestar. Sobre a prescrição médica, outro ministro deu prazo de cinco dias

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Publicado em: 24/12/2021 às 19:29 | Atualizado em: 24/12/2021 às 19:29

O STF (Supremo Tribunal Federal) e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) voltam a exigir do presidente da República, Jair Bolsonaro, explicações sobre atos do chefe do Poder Executivo. 

Nesta sexta-feira (24), atendendo a pedidos de Randolfe (na foto antiga, em troca de insultos com Bolsonaro), os ministros Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski determinaram tempo para Bolsonaro explicar suposta perseguição a funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Nesse sentido, tem a cobrança de explicação sobre a prescrição médica para vacinação contra a covid (coronavírus) de crianças entre 5 e 11 anos. 

No caso da Anvisa, o ministro Alexandre de Moraes deu 48 horas para Bolsonaro se manifestar sobre um pedido para que seja investigado. 

Moraes analisa um requerimento do senador Randolfe que acionou a corte após Bolsonaro defender em uma transmissão pela internet a divulgação dos nomes dos integrantes da Anvisa que aprovaram a utilização da vacina da Pfizer para crianças a partir de 5 anos.

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Em nota, o presidente da Anvisa e os quatro diretores da agência disseram ser alvos de “ativismo político violento”. 

Além de Bolsonaro, o ministro do STF também determinou que o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, preste explicações sobre os fatos. O despacho foi assinado na quarta-feira (22).

Prescrição médica 

No outro caso, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou também, nesta sexta-feira, o prazo de cinco dias para que o governo federal explique a prescrição médica para vacinação contra a covid em crianças entre 5 e 11 anos. A informação foi adiantada pela analista de política da CNN Thais Arbex.  

O anúncio da necessidade de prescrição médica, além de um “termo de consentimento livre esclarecido”, foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na quinta-feira (23).

Com informações do G1 e da CNN

Foto: Blog do Ricardo Antunes/reprodução