Na Segunda Turma do STF é assim: deu empate a vantagem é dos réus

Segunda Turma beneficiou os ex-senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Valdir Raupp (MDB-RO), que conseguiram transferir seus processos de Curitiba para Brasília.

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Publicado em: 08/09/2020 às 20:21 | Atualizado em: 08/09/2020 às 20:21

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por 2 votos a 2 atender a pedidos de ex-senadores investigados na Lava Jato.

Romero Jucá (MDB-RR) e Valdir Raupp (MDB-RO) conseguiram a proeza de transferir seus processos de Curitiba para Brasília.

Ambos são investigados por, supostamente, receberem propina de uma subsidiária da Petrobrás.

A Segunda Turma do STF, conforme o G1, vem fazendo julgamentos com quatro dos cinco ministros.

É que o quinto integrante, Celso de Mello, está em licença médica (na foto, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pró-réus). Os outros dois votos foram de Edson Fachin e Cármen Lúcia.

Com o empate, prevalece o entendimento favorável aos investigados. E o caso, portanto, será redirecionado para a Justiça Federal do Distrito Federal. 

Nesse processo, Raupp e Jucá viraram réus em maio, deste ano, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

 

O ex-senadores do MDB Valdir Raupp e Romero Jucá
Foto: reprodução/Tudo Rondônia

 

O caso envolve um suposto esquema de corrupção na Transpetro, subsidiária da Petrobrás. 

Ex-senadores pelo MDB, os dois, teriam recebido propina de empresas como a NM Engenharia e a Odebrecht Ambiental.

Conforme o Ministério Público Federal,  o objetivo era manter Sérgio Machado na presidência da estatal.

Em troca, pela influência política, garantiriam às empreiteiras a continuidade de contratos. Além disso, teriam, também garantidos, futuros convites para licitações. Ambos, porém, negam as acusações.

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Foto: reprodução/Gazeta do Brasil