Seguidora de Bolsonaro admite haver armas em grupo de ativistas
De acordo com a porta voz do grupo ativista Sara Winter, as armas serviriam para "proteção dos próprios membros do acampamento"

Publicado em: 12/05/2020 às 14:02 | Atualizado em: 12/05/2020 às 14:02
A seguidora de Bolsonaro, Sara Winter, reconheceu em entrevista à BBC News Brasil a existência de armas no acampamento montado pelo grupo em Brasília. Ela é a principal porta-voz do grupo autodenominado “300 de Brasília”.
De acordo com Winter, cujo nome verdadeiro é Sara Geromini, as armas serviriam para “proteção dos próprios membros do acampamento”.
“Em nosso grupo, existem membros que são CACs (sigla para Colecionador, Atirador e Caçador), outros que possuem armas devidamente registradas nos órgãos competentes. Essas armas servem para a proteção dos próprios membros do acampamento e nada têm a ver com nossa militância”, afirmou.
É a primeira vez em que a porta-voz do acampamento admite a existência de armamento. Principalmente entre os membros do grupo radical. Estes, portanto, que vem despertando preocupação. Sobretudo por supostas atividades paramilitares, o que a ativista nega.
Os “300 de Brasília” são alvo de investigação pela Procuradoria-Geral da República.
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Foto: Divulgação