Reforma da PrevidĂªncia Ă© aprovada por 379 votos a favor e 131 contra

Publicado em: 10/07/2019 Ă s 20:11 | Atualizado em: 10/07/2019 Ă s 20:11

O plenĂ¡rio da CĂ¢mara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (10), em primeiro turno, por 379 votos a 131, o texto-base da reforma da PrevidĂªncia (PEC 6/19). Agora, os parlamentares começarĂ£o a votar os destaques apresentados Ă  proposta.

Segundo a AgĂªncia CĂ¢mara NotĂ­cias, os destaques podem ser de emenda ou de texto. Para aprovar uma emenda, seus apoiadores precisam de 308 votos favorĂ¡veis.

No caso do texto separado para votaĂ§Ă£o Ă  parte, aqueles que pretendem inclui-lo novamente na redaĂ§Ă£o final da PEC Ă© que precisam garantir esse quĂ³rum favorĂ¡vel ao trecho destacado.

A matéria foi aprovada na forma do substitutivo do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que apresenta novas regras para aposentadoria e pensões.

O texto aumenta o tempo para se aposentar, limita o benefĂ­cio Ă  mĂ©dia de todos os salĂ¡rios, aumenta as alĂ­quotas de contribuiĂ§Ă£o para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transiĂ§Ă£o para os atuais assalariados.

 

Outros pontos

Ficaram de fora da proposta a capitalizaĂ§Ă£o (poupança individual) e mudanças na aposentadoria de pequenos produtores e trabalhadores rurais. Veja aqui os principais pontos apĂ³s votaĂ§Ă£o da comissĂ£o especial.

Na nova regra geral para servidores e trabalhadores da iniciativa privada que se tornarem segurados apĂ³s a reforma, fica garantida na ConstituiĂ§Ă£o somente a idade mĂ­nima.

O tempo de contribuiĂ§Ă£o exigido e outras condições serĂ£o fixados definitivamente em lei. AtĂ© lĂ¡, vale uma regra transitĂ³ria.

Para todos os trabalhadores que ainda nĂ£o tenham atingido os requisitos para se aposentar, regras definitivas de pensĂ£o por morte, de acĂºmulo de pensões e de cĂ¡lculo dos benefĂ­cios dependerĂ£o de lei futura, mas o texto traz normas transitĂ³rias atĂ© ela ser feita.

 

ObstruĂ§Ă£o

A oposiĂ§Ă£o obstruiu os trabalhos por ser contra os termos do substitutivo, argumentando que as regras sĂ£o rĂ­gidas demais, principalmente para os trabalhadores de baixa renda.

 

Foto: LuĂ­z Macedo/CĂ¢mara dos Deputados