“O porteiro mentiu, e isso está provado”, afirma procuradora

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Publicado em: 30/10/2019 às 20:06 | Atualizado em: 30/10/2019 às 20:06

A procuradora do Ministério Público Simone Sibilio (foto), chefe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), confirmou que o porteiro que envolveu o nome do presidente Jair Bolsonaro na morte da vereadora Marielle Franco mentiu em depoimento à Polícia Civil.  “O porteiro mentiu, e isso está provado por prova técnica”, afirmou Sibilio à revista Veja.

De acordo com a procuradora, segundo Veja, quem autorizou a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos. Élcio e Ronnie foram presos em março deste ano. “Pode ter sido um equívoco, pode ter sido por vários motivos que o porteiro mencionou a casa 58 (de Jair Bolsonaro). E eles serão apurados”, declarou a promotora.

Mais cedo, um investigador relatou a suspeita da mentira a Veja. Foram prestados dois depoimentos. No primeiro, o porteiro disse que ligou para a casa de Bolsonaro. No segundo, confrontado com o áudio de sua conversa, manteve a versão, mas deixou dúvidas nas investigações em relação à veracidade das informações prestadas.

“As gravações comprovam que Ronnie Lessa é quem autoriza a entrada do Élcio. E, em depoimento, eles omitiram diversas vezes que estiveram juntos no dia do crime. O porteiro mentiu, e isso está provado por prova técnica”, afirmou Simone Sibilio.

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Foto: Fernando Frazão/ABr