PGR recorre contra prisĂ£o domiciliar de Queiroz e da esposa dele

Na PGR, o subprocurador-geral, Roberto LuĂ­s Opperman ThomĂ©, pede que a decisĂ£o provisĂ³ria seja integralmente revista.

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Publicado em: 03/08/2020 Ă s 16:08 | Atualizado em: 03/08/2020 Ă s 16:08

A PGR (Procuradoria Geral da RepĂºblica) recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a soltura de FabrĂ­cio Queiroz e da mulher dele, MĂ¡rcia Aguiar.

Em suma, Queiroz e MĂ¡rcia estavam foragidos e foram beneficiados por decisĂ£o do presidente da corte, JoĂ£o OtĂ¡vio de Noronha.

Em face dessa situaĂ§Ă£o, a PGR pede a derrubada da decisĂ£o, conforme publicaĂ§Ă£o do G1.

Na manifestaĂ§Ă£o, o subprocurador-geral, Roberto LuĂ­s Opperman ThomĂ©, pede que a decisĂ£o provisĂ³ria seja integralmente revista.

Nesse sentido, que seja respeitado o entendimento de que nĂ£o cabe a concessĂ£o de benefĂ­cio a foragidos da Justiça. 

Noronha concedeu prisĂ£o domiciliar a Queiroz no dia 9 de junho.

Escreveu, por conseguinte, na decisĂ£o que as “condições pessoais” de saĂºde e idade de Queiroz nĂ£o recomendam mantĂª-lo na cadeia durante a pandemia.

O benefĂ­cio, entretanto, foi estendido Ă  esposa dele, MĂ¡rcia Aguiar, que estava foragida. 

FabrĂ­cio Queiroz e a esposa foram assessores de FlĂ¡vio Bolsonaro (Republicanos-RJ) quando ele era deputado estadual. 

Queiroz Ă© apontado pelo MinistĂ©rio PĂºblico como operador financeiro do esquema das “rachadinhas“.

As irregularidades teriam ocorrido no gabinete de FlĂ¡vio quando ele era deputado estadual do Rio de Janeiro. O parlamentar nega as acusações. 

Queiroz foi preso em Atibaia (SP) em 18 de junho, quando a PolĂ­cia Federal deflagrou a OperaĂ§Ă£o Anjo. MĂ¡rcia era procurada desde a prisĂ£o do marido. 

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Foto: arquivo pessoal

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