Mulheres bolsonaristas presas pelo 8 de janeiro se queixam de depressão

Registros fazem parte de uma série de cartas escritas por mulheres que estão presas por ataques golpistas de janeiro

Publicado em: 05/03/2023 às 21:52 | Atualizado em: 05/03/2023 às 22:09

Reportagem do Metrópoles mostra uma série de pedidos, de dentro da Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia, feitos por presas bolsonaristas que participaram dos ataques antidemocráticos que destruíram os principais prédios da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Jaqueline Konrad, de 37 anos, por exemplo, reclama de frequente dor na bexiga e comenta que possui ovário policístico, um distúrbio hormonal que pode gerar problemas como irregularidade menstrual e acne.

Já Maria do Carmo, 60 anos, diz que se sente “depressiva” e pede por um tratamento oftalmológico por conta da “visão com manchas escuras”, segundo ela, depois de tomar duas doses de imunizantes contra covid-19.

Os registros fazem parte de uma série de cartas escritas por mulheres que estão presas por ataques golpistas de janeiro.

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Em quase todos os bilhetes, as detentas clamam por tratamento médico para as mais diversas enfermidades.

A lista inclui problemas psicológicos e até reclamações de efeitos adversos por conta da vacina contra o coronavírus.

Atualmente, por conta dos atos democráticos, 751 pessoas seguem presas e 655 foram liberadas para responder em liberdade, com tornozeleiras eletrônicas.

Só na última quinta-feira (2), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes liberou mais 52 presos. O número tende a aumentar nos próximos dias.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil