Lula teme ser morto na campanha por milicianos bolsonaristas
Foi o que ele admitiu em entrevista a uma rádio

Publicado em: 16/03/2022 às 10:47 | Atualizado em: 16/03/2022 às 11:37
O ex-presidente Lula da Silva (PT) admitiu, pela primeira vez, o que tem ouvindo com insistência dos seus principais assessores: se não se cuidar, poderá ser alvo de um atentado durante a campanha eleitoral deste ano.
Em entrevista, ontem, à rádio Espinharas, da cidade de Patos, na Paraíba, ele foi lembrado pela apresentadora que em fevereiro, o ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que não duvida de que grupos radicais ligados ao presidente Jair Bolsonaro possam tentar matá-lo.
Dessa maneira, Lula respondeu que não descartava a hipótese e aproveitou para relacionar Bolsonaro a milicianos que, “quem sabe?”, segundo ele, teriam sido os responsáveis pela execução no centro do Rio, em 2018, da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.
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Conforme o colunista Ricardo Noblat, em abril, Lula vai participar do seu primeiro ato público de campanha.
Será em São Paulo, possivelmente na Avenida Paulista, e na companhia do seu candidato a vice, o ex-governador Geraldo Alckmin. Em seguida, começará a percorrer o país em atos públicos semelhantes.
O PT, no entanto, pretende montar um gigantesco esquema de segurança em torno de Lula e de Alckmin.
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Foto: Ricardo Stuckert