Justiça bloqueia R$ 5,5 bilhões de lucro do ouro extraído da Amazônia

Empresário tido como "rei do ouro" extraído ilegalmente da Amazônia foi preso em São Paulo, onde se concentram os negócios entre garimpeiros e compradores.

Ouro - Amazônia

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 20/09/2022 às 09:56 | Atualizado em: 20/09/2022 às 09:56

Foi a partir do pouso de um avião no município de Japurá, no Amazonas, que a polícia chegou a uma organização criminosa de extração e venda de ouro da Amazônia. A Polícia Federal apreendeu 3 quilos de ouro extraído da região nessa ocorrência de novembro de 2020.

Como resultado, a operação Aerogold, da Polícia Federal, prendeu neste segunda-feira (19) 18 pessoas e a Justiça mandou bloquear R$ 5,5 bilhões nas contas bancárias dos supostos criminosos.

Conforme a polícia, o centro da operação foi nos estados do Amazonas e Roraima. Mas, houve ações também no Pará, Mato Grosso e São Paulo, onde se concentram os negócios ilegais entre garimpeiros na Amazônia e os compradores do ouro.

A operação cumpriu 60 mandados judiciais, incluindo os de busca e apreensão.

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Preso o “rei do ouro”

Anteriormente, no domingo, era preso em São Paulo o empresário Dirceu Santos Frederico Sobrinho, prresidente da Associação Nacional do Ouro (Anoro). Ele está entre os principais acusados de extração de ouro em terras indígenas na Amazônia. Por isso, tinha mandado de prisão em aberto havia cinco anos, da Justiça de Rondônia.

Em maio deste ano, a polícia apreendeu no interior paulista, 77 quilos de ouro que o empresário disse, em rede social, pertencer a uma de suas empresas.

Dois policiais militares (um coronel e um sargento), da Casa Militar do Governo de São Paulo, transportavam a carga.

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Foto: divulgação/Polícia Federal