Justiça bloqueia R$ 259,7 milhões de 15 suspeitos de fraudar Postalis

Segundo a Justiça, o objetivo do bloqueio é garantir a reparação do dano causado, em caso de condenação.

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Publicado em: 11/06/2020 às 15:14 | Atualizado em: 11/06/2020 às 15:14

A Justiça Federal tornou indisponível R$ 259,7 milhões de 15 pessoas denunciadas por fraudes no Postalis. A fortuna, contudo, nada mais é do que o fundo de pensão dos funcionários dos Correios.

De acordo com o Correio Braziliense, a Justiça também decidiu por levantar o sigilo das investigações. 

Essa é a segunda denúncia apresentada pela força-tarefa da operação Greenfield (na foto, o escândalo dos Correios foi parar no Senado).

Ainda segundo a Justiça, o objetivo do bloqueio dos recursos foi garantir a reparação do dano causado, em caso de condenação.

Por sua vez, os acusados respondem pelos crimes de gestão fraudulenta e temerária.

Consta, ainda, na denúncia a emissão, oferta e negociação de valor mobiliário sem lastro.

Responderão, também, por desvio de recursos de instituição financeira, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.  

 

Veja a lista dos que tiveram os bens bloqueados: 

  1 – Alexej Predtechensky (Postalis); 

2 – Adilson Florêncio da Costa (Postalis); 

3 – Ricardo Oliveira Azevedo (Postalis); 

4 – Mônica Christina Caldeira Nunes (Postalis); 

5 – José Carlos Rodrigues Sousa (Postalis); 

6 – José Carlos Lopes Xavier (BNY Mellon); 

7 – Arthur Mário Pinheiro Machado (MPLA); 

8 – Milton de Oliveira Lyra Filho (intermediador); 

9 – Martin Fernando Cohen (MPLA); 

10 – Patrícia Bittencourt de Almeida Iriarte (MPLA); 

11 – Rafael Padilha Calábria (BMA); 

12 – Renato Zanetti Godoi (Baker Tilly); 

13 – Marco Túlio Fiorese (Baker Tilly); 

14 – Sérgio Luiz Botelho Battaglia (BNY Mellon) e 

15 – Carla Lúcia Lopes (BNY Mellon). 

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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado – 6/8/2018