Juíza dispensa escolta, a pedido de filha, e é executada por ex-marido

A juíza dispensou seguranças ao atender pedido da filha criança, que alegava que o pai não era bandido, conforme a reportagem.

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Publicado em: 25/12/2020 às 15:23 | Atualizado em: 25/12/2020 às 16:01

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, que foi morta pelo ex-marido, Paulo José Arronenzi, 52, na véspera de Natal. Ela havia atendido um pedido de uma das três filhas para dispensar a escolta que lhe era oferecida pela Justiça do RJ. 

De acordo com o O Globo, a menina alegava para a mãe que o pai não “era bandido”. A reportagem foi compartilhada pela IstoÉ.

Viviane e Paulo foram casados de 2009 a 2020. Já separada, ela chegou a comunicar a Comissão de Segurança TJ-RJ que não queria ser mais escolta. 

O pedido aconteceu menos de dois meses depois de solicitar os seguranças. Dessa forma, atendendo a pedido da filha, dispensou a escolta. 

A juíza tinha como proteção dois carros, com seis homens armados e com habilidades em artes marciais. Eles a acompanhavam durante 24 horas por dia.

 

 

Ainda de acordo com informações de O Globo, na véspera de Natal, ao deixar as filhas no condomínio de Viviane, na Barra da Tijuca, Paulo José a esfaqueou.

Viviane morreu no local e ele foi preso em flagrante e levado para a Divisão de Homicídios (DH). As filhas pequenas — gêmeas de 9 anos e uma de 12 — presenciaram a cena. 

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Fotos: reprodução/redes sociais