Intervenção federal no DF chega ao fim após atos de 8 de janeiro
Ricardo Cappelli, o interventor, avaliou que a função da intervenção foi “totalmente cumprida”.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 31/01/2023 às 06:11 | Atualizado em: 31/01/2023 às 06:11
A intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal encerra hoje (31), após os atos de 8 de janeiro contra os Três Poderes.
Assim, durante 23 dias, o Governo Federal esteve no comando da capital da República. Como informa o Metrópoles.
Agora, a partir de quarta-feira (1º/2), o controle voltará ao GDF. Isso no mesmo dia em que deputados e senadores serão empossados e o Supremo Tribunal Federal (STF) retomará os trabalhos na Corte.
Então, durante a intervenção, Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) foi responsável por “reorganizar” a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF).
Ao Metrópoles Cappelli avaliou que a função da intervenção foi “totalmente cumprida”.
Durante o período em que esteve na chefia, ele trocou o comandos da SSP e liderou a operação responsável por prender os vândalos que estavam na Praça dos Três Poderes.
Assim como no acampamento bolsonarista no QG do Exército em Brasília.
Além disso, ele também participou do planejamento de segurança para grandes eventos da capital, como o jogo entre Flamengo e Palmeiras e a posse dos deputados e senadores.
Ainda segundo a publicação, constantemente, Cappelli repetia a frase: “a Lei será cumprida”.
Como resultado, no tempo em que Cappelli esteve no comando, Moraes determinou a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres e do ex-comandante da Polícia Militar (PMDF) Fábio Augusto Vieira.
Da mesma forma, mais de 900 participantes dos atos de vandalismo também foram presos e, agora, aguardam o andamento do processo no STF.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil