Guedes avalia tributar transaĂ§Ă£o financeira por aplicativo

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Publicado em: 18/12/2019 Ă s 19:43 | Atualizado em: 18/12/2019 Ă s 19:43

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta quarta-feira (18), em publicaĂ§Ă£o no portal G1, que o governo continua avaliando uma forma de desonerar a folha de pagamentos, que, segundo ele, Ă© “o mais cruel e perverso de todos os impostos”.

Para permitir a desoneraĂ§Ă£o, o ministro afirmou que avalia um tributo sobre transações digitais, o que pode incluir transferĂªncias e pagamentos feitos por meio de aplicativos de bancos, por exemplo. Ele, porĂ©m, nĂ£o deu explicações detalhadas sobre o assunto.

Segundo Guedes, esse imposto seria diferente da antiga ContribuiĂ§Ă£o ProvisĂ³ria Sobre MovimentaĂ§Ă£o Financeira (CPMF).

“A ideia de tributar nĂ£o sĂ³ consumo e renda como transações Ă© uma ideia que consideramos desde o inĂ­cio. Nunca foi a CPMF, sempre foi um imposto sobre transações. Como tributamos isso? Tem transações digitais”, declarou o ministro durante entrevista a jornalistas, em BrasĂ­lia, em que fez um balanço de 2019.

A CPMF foi um imposto que existiu atĂ© 2007 para cobrir gastos do governo federal com projetos de saĂºde – a alĂ­quota mĂ¡xima foi de 0,38% sobre cada operaĂ§Ă£o.

O presidente Jair Bolsonaro jĂ¡ negou o tributo serĂ¡ recriado em seu governo, mas essa possibilidade foi estudada pela equipe econĂ´mica.

O assunto Ă© polĂªmico e provocou atĂ© a queda, em setembro, do entĂ£o secretĂ¡rio da Receita Federal, Marcos Cintra, que apoiava a volta da CPMF.

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Foto: Fabio Pozzebom/ABr