Governo Lula anuncia pacote com 2 mil vagas em concursos federais

A ministra Esther Dweck autoriza, nesta semana, primeira rodada de novos concursos para o ano, incluindo Incra e Ministério do Meio Ambiente

Publicado em: 30/04/2023 às 21:41 | Atualizado em: 30/04/2023 às 21:54

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou, em entrevista ao Correio Braziliense, neste domingo (30), que sua equipe está concluindo as análises para montar um primeiro bloco, com 2 mil vagas, do pacote de concursos públicos.

Conforme a ministra, a lista dos órgãos contemplados no pacote neste primeiro ano do governo Lula da Silva (PT) sairá nesta semana.

O anúncio de certames autorizados para este ano será feito em blocos, e a tendência será privilegiar as vagas com nível superior.

O primeiro, que sairá nesta semana, será de 1,5 mil a 2 mil vagas, incluindo a abertura de 502 cargos para a Fundação dos Povos Indígenas (Funai) confirmadas na sexta-feira (28), quando o presidente Lula sancionou o projeto de lei que concede o reajuste de 9% aos servidores do Executivo federal a partir de maio.

Leia mais

Sai reajuste de 9% para servidor e Lula diz que vai ter concursos

Além da Funai, serão contemplados nesse primeiro bloco de certames o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério do Meio Ambiente.

Estão incluídas, também, mais de 500 vagas de carreiras transversais de analistas que atenderão vários ministérios.

Em uma segunda rodada, estarão contemplados os ministérios da Educação, do Planejamento, e do Trabalho.

A expectativa da ministra é abrir mais 2 mil vagas até o fim do mês, totalizando 4 mil novos cargos no Executivo federal.

Na avaliação de Esther Dweck, é possível fazer uma reforma administrativa, reestruturar carreiras, sem mexer na Constituição.

“Não precisa de PEC. As carreiras são todas projeto de lei”, frisa. “O então ministro da Economia Paulo Guedes se vangloriava de estar diminuindo a folha de ativos, dizendo que isso era fruto da digitalização. Discordo radicalmente disso. A queda que aconteceu foi de precarização, realmente”, disse.

Leia mais em Correio Braziliense.

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República