Governo gastou menos em saĂºde e educaĂ§Ă£o, e mais na defesa

O resultado final das contas do governo federal, divulgado pelo Tesouro, mostrou um aumento real de 22,1% das despesas do MinistĂ©rio da Defesa em relaĂ§Ă£o a 2018.  

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Publicado em: 31/01/2020 Ă s 19:25 | Atualizado em: 31/01/2020 Ă s 19:25

O primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro fechou com investimentos negativos para a saĂºde, educaĂ§Ă£o e segurança, e positivos para o MinistĂ©rio da Defesa. 

O resultado final das contas do governo federal, divulgado pelo Tesouro, mostrou um aumento real (acima da inflaĂ§Ă£o) de 22,1% das despesas da Defesa em relaĂ§Ă£o a 2018.  

Um incremento de R$ 4,2 bilhões de um ano para o outro.

Na direĂ§Ă£o oposta, de acordo com reportagem do EstadĂ£o e publicada pelo Estado de Minas, os gastos com educaĂ§Ă£o caĂ­ram 16% e saĂºde teve uma queda de 4,3%.  

Os investimentos para a Ă¡rea de segurança, comandada pelo ministro da Justiça, SĂ©rgio Moro, minguaram 4,1%.  

No ano passado, Moro, no auge do aperto orçamentĂ¡rio, engrossou a fila dos ministros que pediram ao PalĂ¡cio do Planalto reforço de recursos para as suas pastas.

Os dados sĂ£o dos chamados gastos discricionĂ¡rios (como investimentos e despesas para o funcionamento da mĂ¡quina pĂºblica) que o governo tem o poder de cortar e pode dar as suas prioridades. 

Nos gastos obrigatĂ³rios, como salĂ¡rios e PrevidĂªncia, o governo nĂ£o pode meter a tesoura.  

SĂ£o exemplos de gastos discricionĂ¡rios o pagamento de bolsas de estudo e de despesas para a manutenĂ§Ă£o de universidades e hospitais pĂºblicos, alĂ©m de programas de investimentos. 

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Foto: Marcos CorrĂªa/PresidĂªncia da RepĂºblica