Fuja dessas marcas de azeite, proibidas por serem falsificadas

A aĂ§Ă£o decorre de um trabalho da PolĂ­cia Civil do EspĂ­rito Santo que desarticulou, uma organizaĂ§Ă£o mcriinosa especializada na falsificaĂ§Ă£o de azeite

Publicado em: 18/11/2020 Ă s 10:29 | Atualizado em: 18/11/2020 Ă s 10:31

O MinistĂ©rio da Agricultura, PecuĂ¡ria e Abastecimento proibiu a comercializaĂ§Ă£o de nove marcas de azeite.

Esses produtos foram investigados e classificados como fraudados e falsamente declarados como azeite de oliva extra virgem.

A aĂ§Ă£o decorre de um trabalho da PolĂ­cia Civil do EspĂ­rito Santo que desarticulou, na Ăºltima semana, uma organizaĂ§Ă£o criminosa especializada na falsificaĂ§Ă£o do produto.

As marcas sob suspeita de fraude e investigadas por vender Ă³leo de soja como se fosse azeite de oliva sĂ£o:

  • Casalberto
  • Conde de Torres
  • Donana (Premium)
  • Flor de Espanha
  • La Valenciana
  • Porto ValĂªncia
  • Serra das Oliveiras
  • Serra de Montejunto e Torezani (Premium)

A Abras (AssociaĂ§Ă£o Brasileira de Supermercados) foi comunicada pelo ministĂ©rio.

O UOL entrou em contato com a associaĂ§Ă£o e aguarda um posicionamento.

 

Leia mais

Ministério da Agricultura suspende venda de 32 marcas de azeite

OrientaĂ§Ă£o

 

O governo federal recomenda que os estabelecimentos que tenham em estoque ou expostos Ă  venda as marcas proibidas informem imediatamente Ă s SuperintendĂªncias Federais de Agricultura o volume do produto e o plano de destruiĂ§Ă£o da mercadoria.

A empresa responsĂ¡vel pelo descarte deve ser habilitada por Ă³rgĂ£o estadual de meio ambiente ou recicladora de Ă³leos e embalagens.

O descumprimento da proibiĂ§Ă£o poderĂ¡ acarretar em multa ao detentor da mercadoria. Ainda poderĂ¡ eventualmente ser denunciado ao MPF (MinistĂ©rio PĂºblico Federal) para eventual responsabilizaĂ§Ă£o civil e criminal, e caberĂ¡ a formalizaĂ§Ă£o de Boletim de OcorrĂªncia Ă  PolĂ­cia Civil indicando o responsĂ¡vel do estabelecimento comercial.

“A adulteraĂ§Ă£o e falsificaĂ§Ă£o de azeite de oliva nĂ£o se trata exclusivamente de fraude ao consumidor, mas de crime contra a saĂºde pĂºblica”, declara Hugo Caruso, coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa AgropecuĂ¡ria.

 

Leia mais UOL

 

Foto:  Steve Buissinne/Pixabay