Entenda mais da federação de partidos nas eleições
Congresso derrubou veto de Bolsonaro às federações. Com isso, dois ou mais partidos com afinidade ideológica poderão se unir sem que seja necessário fundir os diretórios

Publicado em: 28/09/2021 às 12:29 | Atualizado em: 29/09/2021 às 09:47
O Congresso Nacional derrubou nesta segunda-feira (27) o veto do presidente Jair Bolsonaro à união de partidos da federação por meio das federações partidárias.
Com isso, duas ou mais siglas com afinidade ideológica e programática poderão se unir para atuar de maneira uniforme em todo o país, sem que seja necessário fundir os diretórios.
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A união de partidos em federações difere do modelo das coligações. Algumas das principais diferenças são:
os partidos que formarem federações deverão se manter unidos por pelo menos quatro anos, funcionando como um único partido no Congresso, dividindo Fundo Partidário, tempo de televisão e unificando o conteúdo programático;
já as coligações eram formadas para a eleição e, ao final, dissolvidas;
os partidos que compõem uma federação estarão unidos em todos os estados e atuarão uniformemente no território nacional;
nas coligações, um partido poderia apoiar uma sigla em determinado estado e se contrapor em outro.
Conforme levantamento do g1, nas eleições de 2020, o fim das coligações reduziu o número de partidos nas Câmaras municipais em 73% das cidades.
A regra aprovada pelo Congresso deve ajudar partidos menores a alcançar a chamada “cláusula de barreira”, criada para extinguir legendas que não tenham um desempenho mínimo a cada eleição.
Apesar da aliança, defensores do projeto afirmam que os partidos terão a identidade e a autonomia preservados.
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Foto: Divulgação