Enquanto Trump e Bolsonaro se mordem, Moraes assiste futebol

No mesmo dia em que o presidente Donald Trump aplicou sanções ao ministro Alexandre de Moraes, aplaudido pela família Bolsonaro, o integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) preferiu ir a um jogo de futebol. Moraes foi flagrado na noite de ontem, 30 de julho, na Neo Química Arena, em São Paulo, durante o clássico Corinthians x Palmeiras.

O ministro, corintiano assumido, estava acompanhado da esposa em um dos camarotes. Ao ser hostilizado por torcedores rivais, reagiu com um gesto obsceno.

Horas antes, os Estados Unidos (EUA) haviam incluído Moraes na lista da Lei Magnitsky, usada para sancionar líderes estrangeiros acusados de corrupção e violação de direitos humanos.

Para Trump, um terrorista

A investida de Trump coloca Moraes ao lado de nomes como o ministro da “polícia moral” do Talibã, Mohammad Khalid Hanafi, acusado de assassinatos e tortura no Afeganistão; e Renel Destina, líder de uma gangue haitiana responsável por sequestros de americanos.

Outros alvos recentes da lei incluem o ex-presidente do Paraguai Horacio Cartes, denunciado por corrupção sistêmica; Gao Qi, do regime chinês, acusado de crimes contra os uigures; e o pastor filipino Apollo Quiboloy, investigado por estupro e tráfico de menores.

Ao justificar a medida contra Moraes, o Departamento do Tesouro dos EUA alegou que ele cometeu abusos de poder, ordenando prisões políticas, promovendo censura e interferindo no processo democrático brasileiro. O relatório menciona especificamente sua atuação em processos contra Bolsonaro e aliados.

Saiba mais em CNN.

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Foto: reprodução/redes sociais