Em dez dias, mil homens das Forças Armadas entram nos presídios

Publicado em: 18/01/2017 às 15:34 | Atualizado em: 18/01/2017 às 15:34
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje, dia 18, que o efetivo de mil militares formado por integrantes do Exército, Marinha e Aeronáutica é para atuar nos presídios de todo o país.
Mas, só para fazer varreduras. No Amazonas, o sistema de segurança pública já usou esse apoio para localização de objetos proibidos, principalmente armas de fogo e artesanais.
Isso foi o que disse Jungmann, ao afirmar que serão empregados militares que já atuaram em operações de varredura e segurança durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
Ele disse logo que a presença das Forças Armadas não vai impedir novas rebeliões ou mortes em presídios, mas tende a diminuir as ocorrências e a letalidade da ação de presos amotinados.
Segundo o ministro, a preferência será pelo deslocamento de militares para atuar em outros estados que não os de origem deles, para não “contaminar” a operação, disse ele.
De acordo com o Jungmann, os militares só entrarão nos estabelecimentos prisionais após as forças policiais locais garantirem que “não há risco”.
A ideia do governo é que os militares não tenham contato com os presos, que seriam retirados das celas e demais dependências durante a inspeção em busca de armas, drogas e celulares.
Ele fez questão de reforçar: “Embora assumam o controle da operação de varredura na unidade prisional, as Forças Armadas não vão operar e controlar presídios e penitenciárias, não vão substituir policiais e agentes penitenciários estaduais nem atuarão sozinhas”.
Com informações da Agência Brasil.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil