Efeito da CPI, Prevent Senior é pichada de vermelho-sangue em protesto

A Prevent Senior é acusada de adulterar o registro de casos de coronavírus atendidos na rede

Publicado em: 30/09/2021 às 11:42 | Atualizado em: 30/09/2021 às 12:04

Em meio às denúncias que envolvem a Prevent Senior na CPI da covid, na manhã desta quinta (30), um grupo de 40 manifestantes realizou protesto em frente à sede administrativa da empresa, na zona sul de São Paulo.

No ato, que foi organizado pelo Levante Popular da Juventude, a fachada da operadora de saúde foi pintada de vermelho. Além disso, na calçada foi escrito “assassinos” em tinta branca.

Uma das manifestantes usava uma máscara com o rosto do presidente Jair Bolsonaro e uma faixa verde e amarela com a palavra “assassino”.

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Nas mãos, um cartaz que imita a embalagem de remédio escrito “kit covid”, “assassinato premeditado”, “contém 30 mortes em comprimido” e “venda sob prescrição do governo genocida”.

Conforme publicou o site Notícias ao Minuto, o ato, que durou 15 minutos, foi embalado por gritos como “Prevent assassina” e “a Prevent mata e chama óbito de alta”.

Júlia Aguiar, coordenadora nacional do Levante Popular da Juventude, disse que o ato foi uma denúncia.

“Não queremos que uma empresa como essa seja referência de um governo no combate à pandemia. A gente quer a valorização do SUS e cuidado para que o povo brasileiro possa ter segurança”, diz.

Logo após o ato, quando os manifestantes já tinham ido embora, quatro viaturas da Polícia Militar foram ao local a fim de investigar o ocorrido. À Folha, um dos policiais informou que a PM recebeu ligação sobre o ato e disse que seria realizada uma averiguação do local.

Funcionários da empresa também se reuniram na calçada para falar com os policiais.

Dessa maneira, a Prevent Senior está no centro da CPI que investiga o combate à pandemia de covid-19 no país.

A empresa é acusada de ter administrado sem consentimento medicamentos sem comprovação científica contra o coronavírus em pacientes que buscaram atendimento em suas unidades.

A operadora também é acusada de adulterar o registro de casos de coronavírus atendidos na rede.

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Foto: Reprodução