Deputada fala em atentado e que nĂ£o quer acabar como PC Farias
Joice divulgou a mensagem pouco depois de agentes da PolĂcia Civil do Distrito Federal terminarem uma perĂcia na casa

Publicado em: 27/07/2021 Ă s 17:44 | Atualizado em: 27/07/2021 Ă s 17:44
A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) reafirmou em seu Twitter, na tarde de hoje, que foi vĂtima de um atentado em seu apartamento funcional em BrasĂlia.
AlĂ©m disso, ela comparou-se ao empresĂ¡rio PC Farias. Apontado como pivĂ´ do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, PC Farias acabou assassinado quatro anos apĂ³s o processo.
A partir disso, a deputada escreveu: “NĂ£o terei o mesmo destino de PC Farias”.
Joice divulgou a mensagem pouco depois de agentes da PolĂcia Civil do Distrito Federal terminarem uma perĂcia na casa.
A parlamentar e o marido, o Ăºnico que estava com ela no imĂ³vel no dia do incidente, sustentam que a deputada acordou com vĂ¡rios ferimentos na manhĂ£ do Ăºltimo dia 18, no chĂ£o do quarto onde dormia sozinha, sem memĂ³ria do que aconteceu.
Em depoimento Ă PolĂcia Civil, ontem Ă tarde, Joice afirmou que entregou aos investigadores um objeto que “apareceu” debaixo de um sofĂ¡ e que nĂ£o pertencia a nenhuma das pessoas que frequentam a casa.
Questionada, porĂ©m, ela nĂ£o quis informar qual seria o item.
“Foi bastante interessante porque, quando encontramos, tinham cinco pessoas em casa, foi logo na saĂda de vocĂªs [imprensa]. Estava logo abaixo do sofĂ¡, um sofĂ¡ que tem uma trava. Quando foi recolhido o objeto, estava lĂ¡ na sala e entregamos [Ă polĂcia]”, declarou ela apĂ³s o depoimento.
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Caso PC Farias
O empresĂ¡rio Paulo CĂ©sar Farias, o PC Farias, foi tesoureiro da campanha de Collor Ă presidĂªncia, em 1989, e trĂªs anos depois virou um dos alvos centrais da CPI que levou Ă queda do ex-presidente, hoje senador.
Dessa forma, o irmĂ£o do ex-presidente e empresĂ¡rio Pedro Collor acusou Farias de ser “testa de ferro” de Collor em maio de 1992.
Em julho de 1993, mais de um ano depois de entrar na mira da CPI, PC Farias fugiu para a Argentina. Em seguida, jĂ¡ alvo de um mandado de prisĂ£o, foi Ă Inglaterra.
Mais tarde, viajou Ă TailĂ¢ndia, onde foi preso e trazido de volta ao Brasil. Em julho de 1996 foi encontrado morto ao lado da namorada na casa onde vivia em MaceiĂ³ (AL), apĂ³s ter sido solto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 1995.
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