Com pensĂ£o militar de R$ 14,5 mil, bolsonarista foi presa por racismo

Apoiadora do golpe de Bolsonaro, ela diz que Ă© amiga de general

Publicado em: 20/12/2024 Ă s 21:24 | Atualizado em: 20/12/2024 Ă s 21:36

Maria Cristina de AraĂºjo Rocha, de 77 anos, foi presa em flagrante por racismo na Ăºltima quarta-feira (18) apĂ³s insultar um agente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante uma tentativa de provocaĂ§Ă£o em frente Ă  casa do presidente Lula da Silva (PT), em SĂ£o Paulo.

Ela chamou o policial de “macaco” enquanto tentava deixar uma coroa de flores no local. A cena foi registrada em vĂ­deo.

Filha de um ex-general, Maria Cristina recebe uma pensĂ£o vitalĂ­cia de R$ 14,5 mil desde 2009.

Ela jĂ¡ foi conhecida por suas manifestações radicais e apoio explĂ­cito ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

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AlĂ©m disso, a idosa tem se mostrado favorĂ¡vel aos atos golpistas de 8 de janeiro e Ă© ativa nas redes sociais, onde defende o porte de armas e a extinĂ§Ă£o das esquerdas.

Em uma tentativa de evitar a prisĂ£o, Maria Cristina teria se gabado de ser amiga do general Villas BĂ´as, figura ligada a Bolsonaro.

ApĂ³s a prisĂ£o, ela foi liberada provisoriamente e seu carro, que exibia adesivos com crĂ­ticas ao ministro Alexandre de Moraes, foi apreendido pela PF.

Ela se defendeu das acusações de injĂºria racial e, em suas redes, ironizou a aĂ§Ă£o policial, chamando a carceragem de “inferno” e a apreensĂ£o de seu carro de “medo de explosivos”.

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Foto: reproduĂ§Ă£o/Redes Sociais