CiĂªncia Ă© atacada por ‘milicianos digitais’ por descartar hidroxicloroquina

Nas postagens, os detratores falam contra a OrganizaĂ§Ă£o Mundial da SaĂºde (OMS) e atribuem interesses comerciais e ligações polĂ­ticas aos profissionais

MinistĂ©rio da SaĂºde planeja Dia D contra covid com festival de cloroquina

Publicado em: 20/07/2020 Ă s 09:48 | Atualizado em: 20/07/2020 Ă s 09:48

Membros da Sociedade Brasileira de de Infectologia (SBI) vem sofrendo ataques de ‘milicianos digitais’ “fake news” nas redes sociais. Sobretudo, isso começou apĂ³s a entidade divulgar seu novo posicionamento contra o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.

Segundo a SBI, as postagens se valem de “discurso de Ă³dio” e “difamaĂ§Ă£o”.

Nas postagens, os detratores falam contra a OrganizaĂ§Ă£o Mundial da SaĂºde (OMS) e atribuem interesses comerciais e ligações polĂ­ticas aos profissionais para desqualificar o posicionamento cientĂ­fico da SBI.

Na Ăºltima sexta-feira (17), a SBI reafirmou ser contra o uso do medicamento em qualquer fase do tratamento contra o novo coronavĂ­rus.

A entidade citou estudos cientĂ­ficos publicados na quinta-feira (16). Estes, portanto, para classificar como “urgente” que a droga deixe de ser utilizada por pacientes em diferentes fases da Covid-19. Sobretudo, na sua prevenĂ§Ă£o.

Segundo a SBI, dois estudos clĂ­nicos robustos publicados em revistas mĂ©dicas de prestĂ­gio comprovaram que a droga nĂ£o foi eficaz no tratamento precoce da doença e ainda trouxe complicações aos pacientes.

Desde entĂ£o, a associaĂ§Ă£o relata ataques nas redes sociais. Conforme levantamento feito pelo G1 ao menos 79 denĂºncias foram registradas contra mĂ©dicos e enfermeiros. Sobretudo ocorreram por divulgaĂ§Ă£o de fake news ou ‘curas milagrosas’ durante a pandemia do novo coronavĂ­rus.

Em 40 casos, foram abertas sindicĂ¢ncias para apurar a denĂºncia; em seis, jĂ¡ hĂ¡ processos Ă©ticos.

Leia mais no G1

 

 

 

Foto: DivulgaĂ§Ă£o

 

 

Leia mais

AM tem 76,3 mil recuperados e outros 11,4 mil diagnosticados com coronavĂ­rus