Cai de novo teto do emprĂ©stimo consignado a beneficiĂ¡rios do INSS
A proposta de reduĂ§Ă£o foi feita pelo MinistĂ©rio da PrevidĂªncia Social

Publicado em: 12/01/2024 Ă s 11:42 | Atualizado em: 12/01/2024 Ă s 11:42
O Conselho Nacional da PrevidĂªncia Social (CNPS) aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (11) a reduĂ§Ă£o da taxa mĂ¡xima de juros cobrada em emprĂ©stimos consignados para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O teto para o emprĂ©stimo consignado convencional, com desconto em folha de pagamento, para esse pĂºblico foi reduzido de 1,80% ao mĂªs para 1,76% ao mĂªs.
Para operações nas modalidades de cartĂ£o de crĂ©dito e cartĂ£o consignado de benefĂcios, a taxa mĂ¡xima de juros foi ajustada de 2,67% ao mĂªs para 2,61% ao mĂªs.
Ao oferecer a linha, bancos e instituições financeiras precisam respeitar os limites estabelecidos pelo CNPS. O novo teto entra em vigor oito dias Ăºteis apĂ³s a publicaĂ§Ă£o da decisĂ£o no DiĂ¡rio Oficial da UniĂ£o (DOU).
Normalmente, o novo limite para a taxa de juros do consignado entra em vigor em cinco dias Ăºteis a partir da publicaĂ§Ă£o no DOU, mas o conselho estendeu o prazo em trĂªs dias a pedido do setor financeiro.
A proposta de reduĂ§Ă£o foi feita pelo MinistĂ©rio da PrevidĂªncia Social. A pasta tem defendido que as reduções do teto do consignado acompanhem os cortes da Selic, a taxa bĂ¡sica de juros da economia.
Por outro lado, na avaliaĂ§Ă£o da ConfederaĂ§Ă£o Nacional das Instituições Financeiras (CNF), a Selic nĂ£o Ă© o melhor parĂ¢metro para reduĂ§Ă£o do teto do consignado porque ela nĂ£o reflete o custo bĂ¡sico de operaĂ§Ă£o dos bancos, o que poderia tornar a operaĂ§Ă£o “inviĂ¡vel” ao longo de 2024.
Em dezembro, o ComitĂª de PolĂtica MonetĂ¡ria (Copom) do Banco Central decidiu reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual, de 12,25% ao ano para 11,75% ao ano.
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