Bolsonaro tem conversas paralelas com Progressistas e Republicanos

Disse ser possível que ele ingresse em outra sigla do Centrão, bloco político que dá sustentação ao governo

Bolsonaro tem conversas paralelas com Progressistas e Republicanos

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 16/11/2021 às 06:49 | Atualizado em: 16/11/2021 às 06:49

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (15) que mantém conversas paralelas e que o Progressistas (PP) e o Republicanos têm interesse em filiá-lo.

Com isso, ele disse ser possível que ele ingresse em outra sigla do Centrão, bloco político que dá sustentação ao governo. Conforme o Correio Braziliense.

O chefe do Executivo acrescentou estar disposto a esperar “pouquíssimas semanas” para concluir as negociações com o PL, comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto.

Dessa forma, Bolsonaro falou sobre o assunto durante entrevista na Expo Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Ele disse acreditar que sua filiação ao PL, anteriormente marcada para o próximo dia 22, ainda ocorrerá, em uma data não muito distante.

“Eu tenho um limite. Espero, em pouquíssimas semanas, duas ou três no máximo, casar ou desfazer o noivado. Mas acho que tem tudo para a gente casar e ser feliz”, ressaltou.

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Conversas com PL

Além disso, segundo o presidente, as conversas com o PL só vão avançar se o partido desistir de apoiar adversários políticos dele.

Sobretudo de esquerda, e de participar de palanques estaduais que possam favorecer rivais como Lula e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Os principais obstáculos à filiação de Bolsonaro ao PL são composições políticas em São Paulo, na Bahia, em Pernambuco e no Piauí.

“Tem alguns estados que, para mim, a possível reeleição, se eu vier candidato, são vitais, como São Paulo”, disse o titular do Planalto.

Bolsonaro também frisou que precisará lançar candidatos em quase todos os estados, em especial São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, com cerca de 33 milhões de votantes.

O presidente negou que tenha recuado da aproximação com o PL. Segundo ele, em sua perspectiva, “na política, as coisas só acontecem quando você assina”. “Eu falei que estava 99% acertado”, sustentou.

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