Bolsonaro libera mais R$ 410 milhões para o Exército proteger a Amazônia

A liberaĂ§Ă£o de mais recursos se deve ao fato de a presença dos militares das Forças Armadas na RegiĂ£o AmazĂ´nica para combater o desmatamento ilegal ter sido estendida atĂ© 6 de novembro

MourĂ£o vai criar Força TĂ¡tica da AmazĂ´nia para combater desmatamento

Publicado em: 17/07/2020 Ă s 10:12 | Atualizado em: 17/07/2020 Ă s 10:19

O governo Bolsonaro vai liberar mais R$ 410 milhões para o Ministério da Defesa.

O recurso deverĂ¡ ser aplicado na operaĂ§Ă£o de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) na regiĂ£o da AmazĂ´nia Legal.

A informaĂ§Ă£o Ă© da SecretĂ¡ria da PresidĂªncia da RepĂºblica.

O texto serĂ¡ publicado no DiĂ¡rio Oficial da UniĂ£o desta sexta-feira (17).

 

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Inicialmente, a previsĂ£o de custos da operaĂ§Ă£o era de R$ 60 milhões.

A liberaĂ§Ă£o de mais recursos se deve ao fato de a presença dos militares das Forças Armadas na RegiĂ£o AmazĂ´nica para combater o desmatamento ilegal ter sido estendida atĂ© 6 de novembro. Antes, a operaĂ§Ă£o seria encerrada em 10 de junho.

No inĂ­cio desta semana, o vice-presidente da RepĂºblica, general Hamilton MourĂ£o, havia afirmado que o governo pediria dinheiro ao Congresso para sustentar a operaĂ§Ă£o contra o desmatamento e outras irregularidades ambientais.

A chamada OperaĂ§Ă£o Verde Brasil 2 tem neste ano efetivo de 2.500 militares. No ano passado, foram 9.747.

 

Outros ministérios recebem recursos

 

AlĂ©m do MinistĂ©rio da Defesa, tambĂ©m receberĂ£o mais verbas as pastas da Agricultura e da Justiça e Segurança PĂºblica.

O MinistĂ©rio da Justiça terĂ¡ a liberaĂ§Ă£o de R$ 197,7 milhões para custear despesas com o reforço na segurança do perĂ­metro externo da PenitenciĂ¡ria Federal em BrasĂ­lia e tambĂ©m para utilizĂ¡-lo no Fundo Nacional de Segurança PĂºblica.

JĂ¡ o MinistĂ©rio da Agricultura, PecuĂ¡ria e Abastecimento receberĂ¡ R$ 10,2 milhões para a execuĂ§Ă£o de convĂªnio com a Prefeitura Municipal de Bananeiras (PB), “no intuito de desenvolver a polĂ­tica nacional pesqueira e aquĂ­cola“, segundo a nota da Secretaria Geral.

 

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Foto: Felipe Werneck/Ibama