Economia de R$ 195 milhões com extinção de 21 mil cargos e funções

Publicado em: 14/03/2019 às 14:43 | Atualizado em: 14/03/2019 às 14:43
A promessa de campanha para extinguir excesso de cargos na esfera federal começou a ser cumprida. O presidente Jair Bolsonaro autorizou a extinção 21 mil cargos comissionados, funções e gratificações.
De acordo com informações do Congresso em Foco, o governo estima uma economia de quase R$ 195 milhões anuais com a medida.
O objetivo, segundo ele escreveu no Twitter, é enxugar a máquina pública e torná-la mais eficiente.
O corte foi determinado em decreto publicado nessa quarta-feira (13) no Diário Oficial da União.
Do total, 6.587 são cargos que já estavam vagos e deixarão de existir imediatamente.
Eles devem dar um alívio de R$ 139 milhões (71% da economia anunciada) aos cofres públicos porque, mesmo vagos, constam como despesa no orçamento.
Os demais cargos serão extintos em fases, a partir de 30 de abril e de 31 de julho.
O valor médio das gratificações é de aproximadamente R$ 570/mês e os valores variam de R$ 62 a R$ 11.200.
A ação faz parte das 35 medidas consideradas prioritárias por Bolsonaro para os seus 100 primeiros dias de governo.
“Todos tiveram que participar. Estamos fazendo um redesenho das gratificações que a administração pública concede aos servidores, focando nas áreas-fim. Os cargos que são essenciais para a execução do trabalho que beneficia o cidadão foram mantidos”, afirmou o secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia (ME), Paulo Uebel.
Segundo ele, o corte não vai comprometer a prestação de serviços públicos.
“Ao contrário, a expectativa é que o setor público se torne mais eficiente”, complementou Paulo Uebel.
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Foto: Divulgação