Bolsonaro escondeu, mas PF achou 7 revelações bombásticas no celular
Mensagens revelam trama internacional, mentiras e movimentações financeiras suspeitas

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 24/08/2025 às 09:23 | Atualizado em: 24/08/2025 às 09:23
A análise do celular apreendido de Bolsonaro pela Polícia Federal trouxe à tona sete revelações explosivas que ampliam o cerco judicial contra ele e aliados do plano golpista contra o Brasil.
As mensagens expõem articulações ilegais, descumprimento de ordens judiciais e movimentações financeiras suspeitas.
Trama com Trump
Bolsonaro e o filho Eduardo articularam com o ex-presidente dos EUA para tentar coagir a Justiça brasileira no processo do golpe de Estado.
Eduardo celebrou o “tarifaço” americano e sugeriu que o pai agradecesse a Trump.
“É um bom momento”, disse Eduardo sobre o tarifaço, revelando alinhamento político e estratégico com Trump.
Também houve troca de mensagens com advogado ligado a Trump e cópia de petição contra Alexandre de Moraes nos EUA. Silas Malafaia participou ativamente da trama, segundo a PF.
“Anistia light”
Conversas mostram que a prioridade dos Bolsonaros não era defender os presos do 8 de Janeiro, mas garantir que o chefe da organização criminosa escapasse da prisão.
“A anistia que defendem é para ele”, resume o texto de Elvino Bohn Gass.
Afronta ao STF
Mesmo proibido pela Justiça, Bolsonaro enviou mais de 300 vídeos e mensagens no WhatsApp para manter sua rede de desinformação.
Plano de fuga
O celular registrou um pedido de asilo enviado ao presidente argentino Javier Milei antes de depoimento no STF, evidenciando intenção de deixar o país.
Dinheiro suspeito
Um dia antes de depor no Supremo, Bolsonaro transferiu R$ 2 milhões para Michelle. Eduardo também repassou valores expressivos para a esposa Heloísa, recebidos do pai nos EUA.
Acesso a defesa sigilosa
Bolsonaro teve acesso prévio à defesa do general Mário Fernandes, acusado de planejar matar Lula, Moraes e Alckmin, antes de o documento chegar ao STF.
Conflitos e ofensas internas
Os diálogos revelam clima de quadrilha:
Eduardo manda o pai “tomar no c…”, ameaça “dar porrada”, e Malafaia chama Eduardo de “babaca” e diz que o “arrebentou” em áudios.
Comportamento criminoso
Muitas mensagens e áudios haviam sido apagados, sugerindo tentativa de ocultar provas. A expectativa agora recai sobre a perícia no telefone de Malafaia.
Leia a íntegra da análise no artigo de Elvino Bohn Gass no portal do ICL.
Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República