Bolívia fecha frontera ao Brasil para eleger presidente alinhado a Trump

A disputa presidencial na Bolívia, marcada para este domingo (17), levou o país a adotar medidas rígidas de segurança, incluindo o fechamento temporário da fronteira com o Brasil. O bloqueio começou à meia-noite e seguirá até 21h, permitindo apenas passagem a pé em casos emergenciais e com autorização prévia.

Pela primeira vez em duas décadas, pesquisas apontam favoritismo de candidatos de direita e centro-direita. O empresário Samuel Doria Medina, da Aliança Unidade, e o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, da Aliança Livre, lideram a corrida e são apoiados por Donald Trump.

O único nome de esquerda entre os cinco primeiros é Andrónico Rodríguez, da Aliança Popular, que enfrenta dificuldades após a crise que enfraqueceu o grupo de Evo Morales. A fragmentação de votos pode levar a um segundo turno inédito desde a adoção do sistema, em 2009.

No lado brasileiro, a Polícia Federal manteve o funcionamento normal nos postos de fiscalização migratória. Já a segurança em território boliviano ficou sob responsabilidade das Forças Armadas.

No país vizinho, 7,5 milhões de eleitores definem não apenas o presidente, mas também vice, senadores e deputados.

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Foto: divulgação