Bebianno recusa cargos de consolo em Itaipu e na embaixada de Roma

Publicado em: 18/02/2019 às 17:36 | Atualizado em: 18/02/2019 às 17:36

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, advogado Gustavo Bebianno, recusou, desta vez, o cargo de embaixador em Roma, na Itália. Na primeira oferta do presidente Jair Bolsonaro para mantê-lo no governo, Bebianno recusou também ser um dos diretores da Hidrelétrica de Itaipu.

O ministro disse, então, que não apoiou Bolsonaro “para ganhar dinheiro” e “nem precisa de emprego”.

A proposta de Roma, segundo interlocutores do Planalto, foi levada a Bebianno no sábado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, após um encontro que teve com o presidente no Palácio da Alvorada.

Na noite anterior, conforme o jornal o Globo antecipou, Bolsonaro propôs que Bebianno ocupasse uma diretoria da Hidrelétrica de Itaipu.

O ministro declinou do convite.

Em entrevista no sábado, Bebianno confirmou que recebeu a proposta para Itaipu e disse que não aceitou porque não apoiou Bolsonaro “para ganhar dinheiro” e “nem precisa de emprego”.

Na noite de sexta-feira, após uma conversa tensa entre o presidente e o ministro, começou a circular a informação que Bolsonaro já teria assinado a exoneração de Bebianno.

A saída do ministro não foi confirmada no Diário Oficial da União (DOU) publicado nesta segunda-feira (18). O governo ainda pode publicar edição extra do DOU.

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Foto: Valter Campanato/ABr