Avião da FAB pode ver narcos que escapam do ponto cego de radares

A Força Aérea Brasileira possui cinco unidades da aeronave, que são operadas pela Esquadrão Guardião

Avião da FAB pode ver narcos que escapam do ponto cego de radares

Da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 07/02/2022 às 11:24 | Atualizado em: 07/02/2022 às 11:25

Avião da Força Aérea Brasileira (FAB) faz parte de uma frota de aeronaves específicas para ver aviões usados no narcotráfico, que escapam do ponto cego de radares.

Trata-se do jato E-99M, um “avião-radar”. No jargão militar, é o que chamam aeronave AEW&C, sigla em inglês para Plataforma Aérea de Controle Aéreo e Alerta Antecipado.

Conforme publicação da CNN Brasil, de uma forma simples, é uma estação de radar voadora.

Dessa forma, o E-99M consegue detectar objetos voando além do alcance de cobertura horizontal das estações terrestres.

Como resultado, ele faz a varredura no sentido de cima para baixo e não contrário como nas antenas em solo, aumentando o alcance de visão panorâmica sobre o nível do mar.

É que os aviões do narcotráfico, utiliza-se do ponto fraco de uma estação de radar.

Ou seja quando o equipamento não consegue captar aeronaves em baixas latitudes fora do horizonte dos radares. Isso acontece porque a Terra é redonda, diz a reportagem.

Portanto, em 2021, a Força Aérea recebeu os primeiros E-99M, versão modernizada com equipamentos de busca de maior alcance e capacidade.

A aeronave AEW&C foi um pedido da Aeronáutica para a implementação do projeto SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), uma rede de radares e outros recursos de monitoramento da atividade aérea na Amazônia Legal.

O E-99M voa com oito tripulantes, sendo dois pilotos e seis operadores dos sistemas de radar.

A FAB possui cinco unidades da aeronave, que são operadas pela Esquadrão Guardião, baseado em Anápolis (GO). A jato tem alcance de 3.000 km ou seis horas de voo sobre uma área de monitoramento.

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Foto: Divulgação