Sinésio ataca ‘lixão’, prefeito reage: ‘Não vai ser privatizado’

O deputado Sinésio Campos (PT) e o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), estão em posição de confronto sobre o aterreno sanitário da cidade, que o petista classificou como lixão.

Sinésio levou o assunto para a tribuna da ALE-AM, ontem, cobrando providências da prefeitura sobre a destinação correta do lixo de Manaus.

Ele denunciou o que chamou de puxadinho ilegal no aterro. Esse puxadinho, disse Sinésio, pode-se vê por imagens aéreas. Seria a prefeitura avançando o despejo de lixo na área verde do entorno da obra.

O discurso de Sinésio tem como base uma decisão da Justiça, que dá prazo de 45 dias para o município um novo aterro.

Particular, não!

Procurado pelo BNC, David Almeida reagiu: “Vamos à Justiça mostrar nosso plano para os próximos 21 anos. Para lá, temos projeto para usar o gás metano para geração de energia e construção de uma usina de geração de energia solar”, explicou.

O prefeito disse que a mudança defendida por Sinésio significa entregar o aterro para a iniciativa privada. Isso, acrescentou, aumentaria os custos em cerca de R$ 90 milhões, além dos R$ 500 milhões atuais”. E cutucou:

“Não vamos privatizar”.

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Foto: divulgação/Semcom