Falta da segunda dose da vacina já dá dor de cabeça a Pazuello
O ministério da Saúde não garante certeza para seguir o cronograma inicial de vacinação no Brasil

Publicado em: 15/02/2021 às 15:07 | Atualizado em: 15/02/2021 às 15:07
Integrantes do Ministério da Saúde observam com cautela o risco de o país não ter vacinas para a aplicação da segunda dose, sobretudo para a continuidade da campanha.
Nos debates mais recentes entres os técnicos da pasta está a estratégia de imunizar o maior número de pessoas possível com as doses disponíveis, sem reservar insumo para a aplicação do reforço. Ao todo, o governo quer vacinar 77,2 milhões de brasileiros num primeiro momento.
Um ponto é crucial: como a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso das vacinas é emergencial, seguir o protocolo definido pelo órgão regulador é fundamental.
A autarquia recomendou a aplicação de duas doses, obedecendo o tempo determinado pelo fabricante. Além disso, é preciso monitorar e acompanhar se as pessoas perderam a imunidade.
“O governo tem trabalhado para ter vacinas em número suficiente para continuar a campanha como foi planejada, mas essa é realmente uma dúvida que temos. Será possível ter os insumos e as vacinas na ponta em tempo hábil”, questiona um técnico da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.
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Foto: Valdo Leão / Semcom