Ausência de Luiz Castro nas negociações da greve incomodou

Membros do governo Wilson Lima (PSC) não escondem o incômodo com o fato do secretário de estado da Educação, Luiz Castro, ter ficado distante das negociações que construíram acordo pelo fim da greve dos professores, que deve sacramentado nesta quinta-feira, dia 23, mas com crédito para a ALE-AM e não para o Executivo.

Ontem, por exemplo, quando o presidente da Assembleia, deputado Josué Neto (PSD), anunciou acordo com os sindicatos de trabalhadores em educação, que já sinalizaram o fim da greve, um importante auxiliar do governador comentou:

“Enquanto isso, o Luiz está passeando com o governador”.

Indução ao erro

A impaciência com Luiz Castro no núcleo do governo vem desde o dia 13, quando o governador anunciou fim do diálogo com o movimento e passou, sem solução, o assunto para a ALE-AM.

A decisão, no entanto, não foi consenso no governo, porque havia entendimento de que ainda teria possibilidade de conversa e porque o movimento estava arrefecendo.

Para sustentar isso, eles dizem que a imagem do dia 13 demonstrou isso, em referência o fato de, no dia, o governador ter tido apenas a companhia de Luiz Castro, no pronunciamento que fez.

Wilson Lima e Luiz Castro em 13.05.2019

Fotos: BNC AMAZONAS