Wilson Lima participa da distribuição de vacinas contra Influenza
Campanha de vacinação inicia no próximo dia 23 deste mês, e se estende até o dia 22 de maio

Publicado em: 16/03/2020 às 15:38 | Atualizado em: 16/03/2020 às 15:42
A Secretaria de Estado da Saúde (Susam) recebeu neste fim de semana as primeiras doses de vacina para a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Esta que inicia na próxima segunda-feira, dia 23 e vai até 22 de maio de 2020.
Dessa forma na manhã dessa segunda-feira, dia 16, o governador Wilson Lima esteve na Susam para acompanhar o início da distribuição de vacinas para a capital e municípios.
Além de Manaus, outros municípios vão receber as vacinas. Tais como Autazes, Maués, Humaitá, Jutaí e Anori. Dessa maneira estão programados para receber as primeiras doses nesta segunda-feira. Estas conforme a programação da coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI).
Durante toda a semana outros municípios estarão retirando seus lotes na Susam para iniciarem a vacinação contra a gripe.
Primeiro fase de vacinas
De acordo com o governador, o primeiro lote de vacinas é para atender ao público acima de 60 anos. Além de profissionais de saúde. Esse ano, o Ministério da Saúde (MS) antecipou a campanha para todo o Brasi. Em seguida a dividiu em três fases contemplando grupos prioritários distintos em cada uma delas.
Desse modo na primeira fase da campanha serão vacinados idosos e trabalhadores da saúde. Logo com os demais grupos vindo em seguida.
“O Ministério da Saúde está antecipando a campanha de vacinação contra a Influenza. Nós recebemos um lote no fim de semana que vai atender principalmente aos idosos, aquelas pessoas que têm acima de 60 anos. O material que recebemos previne contra três vírus gripais. É importante que essa população idosa se vacine, porque no momento em que ela está imunizada, quando apresenta qualquer sintoma de síndrome respiratória, fica fácil diagnosticar se é, por exemplo, o Coronavírus (Covid-19). Daí a necessidade de que todos nessa faixa etária a partir de sessenta anos vá a uma Unidade Básica de Saúde e tome sua vacina”, reforçou Wilson Lima.
Próximas fases
A segunda fase da campanha começa em 16 de abril para professores das escolas públicas e privadas. Além de profissionais das forças de segurança e salvamento.
Durante a última fase, que começa em 9 de maio, será vez das crianças de 6 meses a menores de seis anos. A princípio portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Por exemplo: gestantes, puérperas, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas. Da mesma forma a população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos de idade.
Este último grupo (55 a 59 anos) é a novidade para esse ano. A partir disso visando ampliar o acesso à vacinação dos grupos mais vulneráveis.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Rodrigo Tobias, foram recebidas, inicialmente, 216 mil doses de vacinas para a primeira fase da campanha.
“Houve a antecipação da campanha, a totalidade de vacinas que o País inteiro precisa ainda não está disponível. Então, o laboratório entregou o primeiro lote em função de os idosos serem os mais suscetíveis, que agravam com quadros de Influenza, então o foco é vacinar primeiro esses pacientes idosos acima de 60 anos”, disse.
Influenza x Covid-19
Conforme o Ministério da Saúde foi tomada a decisão de realizar a Campanha de Vacinação contra a Influenza. Este com um mês de antecedência (historicamente acontecia em abril) em razão da evolução do Covid-19 em outros países. Além da confirmação de casos no país, apesar desta vacina não prevenir contra o novo vírus. Em suma o objetivo é proteger a população contra a Influenza e, sobretudo, minimizar o impacto sobre os serviços de saúde. Entretanto os sintomas da Influenza são semelhantes aos do Covid-19. E dessa forma a antecipação visa reduzir a carga da circulação de Influenza na população.
“Com relação ao Coronavírus, existe uma grande vantagem de a pessoa estar vacinada, porque, primeiro ela está vacinada contra uma doença grave que são os vírus da Influenza, que podem matar, podem agravar e podem chegar a matar e segundo porque na eventualidade de uma infecção pelo Covid-19 fica mais fácil descartar que aquele paciente não tem Influenza, porque ele está protegido, está vacinado”, ressaltou a diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Rosemary Costa Pinto.
Foto: Diego Peres/Secom
Leia mais
Dicas para saber mais do coronavírus, se cuidar e não entrar em pânico