Vice eleito procura MPT de olho nos terceirizados e fornecedores

MPT

Publicado em: 01/12/2018 às 19:56 | Atualizado em: 01/12/2018 às 19:56

Como parte do trabalho de levantamento de informações para a comissão de transição de governo, o vice-governador eleito e futuro secretário de saúde, Carlos Almeida Filho, foi ao Ministério Público do Trabalho (MPT-AM) nesta sexta, dia 30.

Ele queria conversar com o chefe ministerial sobre contratos de trabalho de terceirizados e pagamentos de fornecedores, principalmente os que prestam serviços à Secretaria de Saúde (Susam).

“Como a secretaria tem uma quantidade de contratos muito grande envolvendo terceirizados na prestação de serviços é muito importante conhecer o trabalho já realizado pelo Ministério Público do Trabalho”, disse Almeida Filho.

Segundo ele, essa interlocução com instituições vai ser uma rotina no novo governo.

“Muitas das vezes, o estado é condenado a pagar duas vezes pelo mesmo serviço. É importante compreender qual a ótica do MPT, qual o trabalho já desenvolvido e quais são as possíveis orientações para que possamos fazer uma adequada gestão da coisa pública”, disse o vice-governador.

Almeida Filho afirmou que o objetivo é garantir o atendimento à população e assegurar os direitos dos trabalhadores, com planejamento e potencialização dos recursos.

 

Visita inédita

De acordo com o procurador-chefe do MPT-AM, Jorsinei Dourado do Nascimento, a visita do vice governador é um marco para a instituição.

“Em dez anos de Ministério Público, é a primeira vez que eu recebo por iniciativa da equipe de transição de qualquer governo a visita de um eleito para saber dos problemas a partir do que acontece no âmbito no Ministério Público do Trabalho”, disse.

Nascimento disse que o MPT tem muitas demandas para o governo, “sobretudo por não pagamento ou por atraso no pagamento de parcelas trabalhistas. Muitos problemas poderiam ser solucionados por uma melhor gestão. Os contratos precisam ser fiscalizados”.

O procurador complementou dizendo que é preciso estabelecer formas de pagamento e cumprimento de prazos, “principalmente para as empresas terceirizadas”, afirmou.

 

Foto: Divulgação/assessoria comissão de transição