Marcelo Ramos diz que Bolsonaro não vai tolerar corrupção na Suframa
Iram Alfaia, de Brasília | Deputado Ramos denuncia corrupção na Suframa dirigida pelo coronel Menezes. Governo de Bolsonaro é acionado

Publicado em: 30/01/2020 às 17:53 | Atualizado em: 30/01/2020 às 17:53
O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) disse nesta quinta, dia 30, em redes sociais, que o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), não será condescendente com corrupção na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e nem com o seu dirigente, o coronel da reserva Alfredo Menezes Júnior (sem partido), conhecido como compadre do presidente.
“Tenho certeza que o presidente Jair Bolsonaro, que foi duro com o desvio de conduta de vários de seus indicados, não compactuará com a corrupção que infesta a Suframa, sob o argumento de que como o superintendente é seu compadre, nada acontece com ele”, escreveu o deputado no Twitter.
Ramos acusa o dirigente da Suframa de promover contratação da construtora Brilhante para serviços de manutenção sem licitação.
Já a direção da autarquia diz que o processo foi orientado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Menezes Júnior afirmou que o deputado “prima pela incoerência e oportunismo barato” ao tratar sobre o assunto.
Em nota, a Suframa informou que “a contratação da empresa se deu atendendo a uma recomendação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), desde 2015, para substituir o contrato vigente que estipulava um valor mensal a ser pago independente [sic] da existência do serviço, gerando uma despesa sem sentido para a Autarquia federal”.
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TCU acionado
“Diante da Nota Oficial da Suframa dizendo que aderiu ilegalmente a uma ata de registro e determinou a execução de obra com ata de manutenção predial por determinação do TCU, estou protocolando junto ao presidente do TCU requerimento para que me envie tal inusitada recomendação”, reagiu o parlamentar.
Ramos também encaminhou um pedido nesta semana ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao secretário especial de Produtividade e Emprego (Sepec), Carlos Costa, para abertura de processo administrativo contra o superintendente da ZFM.
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados