Ramos aponta meios de saída sustentável da crise pós-pandemia
O deputado argumentou, "que nós não podemos por conta dessa ansiedade seguir pelo caminho da irresponsabilidade fiscal, de respostas fáceis para um problema complexo"
Gabriel Ferreira, Da Redação
Publicado em: 14/08/2020 às 07:30 | Atualizado em: 13/08/2020 às 22:57
O deputado federal, Marcelo Ramos (PL) em vídeo publicado em suas redes sociais nesta quinta-feira (13) apontou meios para saída sustentável da crise pós-pandemia do coronavírus.
Segundo o parlamentar amazonense, há preocupação do Congresso Nacional em dar resposta imediata aos afetados. Sobretudo no atual cenário pandêmico no país.
Dessa forma, Ramos declarou ser um desafio dar respostas ao povo brasileiro em meio a crise econômica. Portanto, para ele é necessário, “dar resposta aos mais de 13 milhões de desempregados, de dar resposta aos mais de 700 mil micro e pequenos empresários que viram seu negócio falir durante a pandemia.”
Por outro lado, o deputado argumentou, “que nós não podemos por conta dessa ansiedade seguir pelo caminho da irresponsabilidade fiscal, de respostas fáceis para um problema complexo.”
De acordo com ele sair da crise por um “pico de recuperação rápida”, pode gerar consequências catastróficas. Estas, portanto, seriam pelo endividamento público.
Marcelo Ramos aponta ser preciso manter “a responsabilidade das contas públicas.”
Como exemplo, ele indicou “usar os fundos como o FGTS e os próprios fundos previdenciários como instrumento de investimento em infraestrutura e geração de emprego na construção civil, pode ser um bom caminho.”
Em relação ao gasto público com custeio, Ramos disse que “nós precisamos ser criativos”, na utilização desses meios.
Dessa forma haverá abertura de espaço fiscal para que possa se desenvolver maior capacidade de investimento.
Outro ponto apresentado pelo parlamentar foram as necessidades das “reformas que o Brasil precisa.”
Além disso, é preciso, segundo ele, “manter a responsabilidade fiscal.” Portanto, isso “é algo fundamental para manter a confiança de investidores internos e externos.”
Foto: Reprodução/TV