PrisĂ£o em segunda instĂ¢ncia agora Ă© tema do Congresso, diz Kassio 

Nas respostas aos senadores, Kassio Marques lembrou que o tema jĂ¡ vem sendo abordado por propostas de emendas Ă  ConstituiĂ§Ă£o.

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Publicado em: 22/10/2020 Ă s 10:30 | Atualizado em: 22/10/2020 Ă s 03:58

A prisĂ£o em segunda instĂ¢ncia foi um dos temas mais tratados na sabatina da ComissĂ£o de ConstituiĂ§Ă£o e Justiça (CCJ).

A comissĂ£o avaliou, entretanto, a indicaĂ§Ă£o de Kassio Nunes Marques ao Supremo Tribunal Federal (MSF 59/2020). “Cabe ao Congresso, agora, ouvir a sociedade”, disse Kassio.

O tema mobiliza, contudo, o debate nacional desde 2016, quando o STF abriu a possibilidade, revogada depois em 2019.

Nas respostas aos senadores, Kassio Marques lembrou que o tema jĂ¡ vem sendo abordado por propostas de emendas Ă  ConstituiĂ§Ă£o.

AlĂ©m disso, Ă© abordado tambĂ©m em projetos de lei no Parlamento. De acordo com ele, o Congresso Ă© o foro adequado para a definiĂ§Ă£o do tĂ³pico legal. 

“Entendo que esta matĂ©ria estĂ¡ devolvida ao Parlamento. Cabe ao Congresso agora ouvir a sociedade, as instituições”, disse. 

JĂ¡ tramita no Congresso, relativo ao tema, a PEC 199/2019.

“O debate estĂ¡ evoluindo, com uma participaĂ§Ă£o muito profĂ­cua dos juristas”, disse Kassio.

Em seguida, manifestou sua preocupaĂ§Ă£o com  o tema. “Estou acompanhando e penso que devem ser tomados todos os cuidados buscando evitar futuras judicializações”.

 

 Esclarecimento

No mesmo Ă­nterim, o desembargador esclareceu, ainda, uma entrevista que deu em 2016 ao site Consultor JurĂ­dico.

Naquela ocasiĂ£o, ele abordou as prisões em segunda instĂ¢ncia apĂ³s a liberaĂ§Ă£o por parte do STF. 

“Num comentĂ¡rio Ă  revista, disse naquele momento que era favorĂ¡vel”, prosseguiu Kassio aos congressistas.

Ainda nesse contexto, o futuro ministro do STF amenizou. “Apenas ponderei que, como a prĂ³pria ConstituiĂ§Ă£o exige, que toda decisĂ£o seja fundamentada,”. 

“EntĂ£o, a decisĂ£o de determinar o recolhimento ao cĂ¡rcere nĂ£o Ă© um consectĂ¡rio natural”, prosseguiu no esclarecimento.

“Pode ser a regra, mas com exceĂ§Ă£o, que tenha uma decisĂ£o fundamentada”, afirmou. 

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Foto: Marcos Oliveira/AgĂªncia Senado

 

 

 

 

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